Nesta quarta-feira, 20, o presidente Jair Bolsonaro visitou Rio Verde para participar de uma cerimônia, no Parque de Exposições Agropecuárias do Sindicato Rural de Rio Verde, de regularização de títulos fundiários.
O chefe do Executivo desembarcou no aeroporto de Rio Verde, no fim da manhã, onde foi recebido por apoiadores e autoridades, entre as quais estavam o prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
Em seguida, Bolsonaro participou de uma motociata, que percorreu as principais avenidas da cidade, seguindo até o Parque de Exposições, onde foi realizada a cerimônia de entrega dos títulos. O presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, foi convidado para compor a mesa das autoridades.
Regularização
A cerimônia de regularização fundiária no Estado de Goiás teve como objetivo a entrega de títulos de propriedade rural, emitidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a agricultores de diversos assentamentos de Rio Verde e outras regiões de Goiás.
A entrega faz parte da campanha Abril Verde e Amarelo, uma força-tarefa do Governo Federal voltada a ampliar a regularização fundiária no país, por meio da titulação de terras a beneficiários da reforma agrária e ocupantes de terras públicas.
Com os títulos, os produtores assentados se tornam donos da terra e têm acesso a crédito rural para fazer investimentos, além de assistência técnica para produzir.
Estiveram presentes também na solenidade prefeitos, vice-prefeitos, representantes do legislativo municipal e estadual, como Lissauer Vieira, presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, além de autoridades no âmbito federal, entre eles o ministro da Agricultura, Marcos Montes, bem como produtores rurais.
Entrega de documento
Durante o evento, Chavaglia entregou um documento ao ministro da Agricultura, Marcos Montes, relatando a apreensão do setor a respeito da redução dos recursos obrigatórios do crédito rural.
Entre os pontos abordados no documento, destaque para: Preocupação sobre os atuais rumos da política agrícola brasileira, a partir da diminuição na disponibilidade dos recursos obrigatórios do crédito rural; Diminuição da obrigatoriedade de aplicação dos depósitos à vista; Diminuição da obrigatoriedade de aplicação da poupança rural; e a preocupação com a taxa de juros da safra 2022/23.