A chegada da janela para colheita do milho safrinha se aproxima. É importante que o produtor esteja atento a uma série de fatores, que podem fazer a diferença entre o sucesso e as famosas dores de cabeça. Para ajudá-lo neste importante momento, preparamos uma lista com as 10 principais dicas:
1) Planejamento – O planejamento completo possibilita antever problemas. Além disso, todo o dimensionamento de máquinas e logística de transporte, levantamento de despesas e funcionários poderão ser ajustados. Planeje o que será armazenado em silos-bolsa e o que irá para os armazéns.
2) Capacitação – Realizar treinamentos de capacitação direcionados aos trabalhadores que irão executar as atividades relacionadas à colheita e outras atividades da propriedade rural. Com a equipe bem treinada e capacitada, problemas e perdas durante a colheita, e até mesmo em outros momentos, são reduzidos.
3) Manutenção – Realizar um levantamento das condições de máquinas e implementos que serão demandados na colheita e realizar a manutenção correta, para que estejam em plenas condições de uso. Não se esqueça de manter atualizados e em funcionamento também os equipamentos para controle de incêndios.
4) Monitoramento – É de extrema importância o monitoramento das lavouras durante todo o ciclo da cultura, inclusive quando a colheita se aproxima. Afinal, doenças e pragas podem impactar diretamente na condição final da lavoura, podendo inclusive antecipar a colheita. Por isso, é fundamental estar sempre de olho.
5)Umidade – Realizar periodicamente amostragens de grãos para determinação da umidade representativa em cada talhão. Lembrando que grãos com umidade elevada têm a debulha dificultada e aumentam a incidência de grãos ardidos no armazém.
6) Regulagem – Geralmente as maiores perdas estão associadas a colhedoras mal reguladas. A regulagem correta (realizada por profissional capacitado) é fundamental para aumentar a lucratividade da lavoura. A umidade dos grãos e o diâmetro da espiga devem ser muito bem observados para a correta regulagem da colhedora. É recomendado que a colhedora seja dimensionada às linhas da plantadeira.
7) Velocidade – Normalmente o ajuste de velocidade é realizado em função da produtividade do talhão, quanto menor a velocidade maior a produtividade, toda a massa colhida deverá passar pelos componentes de trilha, limpeza e separação da máquina. Tem-se observado grande quantidade de espigas de milho no chão devido a velocidades elevadas na colheita. Evite ultrapassar os 8 km/h.
8) Momento – Fique atento ao melhor momento para a colheita, já que baixa umidade pode ser um problema para o peso do grão e gerar quebras na debulha da espiga. Já a umidade alta pode gerar perdas por esmagamento de grãos. Se a colheita atrasar ocorre maior acamamento da planta, maior queda de espigas, mais injúrias nos grãos e perdas por pragas já instaladas na lavoura.
9) Informações – Identificar zonas com diferentes potenciais produtivos possibilita criar um histórico ou confeccionar mapas de colheita, de forma a identificar as áreas mais responsivas, otimizando a utilização dos investimentos futuros. Principalmente em anos em que os custos de produção são elevados.
10) Logística – É importante fazer um estudo de logística envolvendo o número necessário de carretas e a distância do destino final. Em um segundo momento fazer uma classificação do grão no carregamento, evitando que o comprador receba o produto com qualidade diferente da encomendada.