Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, Luís Alberto Pereira tem realizado videoconferências diariamente com as maiores cooperativas goianas, para a avaliação do cenário sobre a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Estado e os impactos econômicos no setor, com as medidas de isolamento social implantadas pelo governo de Goiás desde 17 de março.
Desde quarta-feira passada, foram realizadas reuniões remotas, via aplicativos de internet, com presidentes e executivos de cerca de 30 cooperativas de diversos segmentos, como agropecuária, crédito, odontológicas, médicas, transporte de cargas e de passageiros, entre outros. Os participantes têm elogiado a iniciativa e compartilhado informações, análises e perspectivas para o sistema, em Goiás, num momento de muitas incertezas em relação às suas atividades econômicas.
“O objeto principal é, neste primeiro momento, compartilharmos informações de forma rápida e confiável. A crise causada pela pandemia do novo coronavírus tem atingido de forma distinta cada segmento do sistema cooperativo de Goiás, mas todos podem ajudar um ao outro de forma cooperativa. Esse tem sido o nosso principal papel, além de levar as demandas do nosso setor para as negociações do Fórum das Entidades Empresariais junto ao governo de Goiás”, afirma Luís Alberto.
A OCB-GO é uma das sete entidades integrantes do Fórum Empresarial, que têm negociado com o Estado a flexibilização, com responsabilidade, da quarentena imposta a diversos segmentos econômicos em Goiás, a partir de 5 de abril. No final das conferências, ainda nessa semana, a OCB-GO divulgará para todas as cooperativas o levantamento da situação em diversos segmentos do setor em Goiás. Além disso, levará suas principais demandas para as autoridades públicas municipais e do Estado.
“Sabemos que o período de isolamento social é importante para o combate à propagação da Covid-19, mas também é fundamental já termos um plano de retomada da normalidade, nas atividades econômicas de todos os cooperados. Já estamos, juntamente ao Fórum Empresarial, propondo medidas ao governador Ronaldo Caiado nesse sentido. Mas também é preciso adotarmos medidas e ações para minimizar os impactos negativos para os nossos cooperados, especialmente para aqueles que serão os mais atingidos com a paralisação de suas atividades”, ressalta Luís Alberto. (Fonte: OCB/SESCOOP – GO)